A área da Reumatologia vem crescendo nos últimos anos. Doenças graves, que antes não possuíam tratamento disponível, podem hoje ser tratadas com diversas medicações. Contudo, esse avanço só é possível graças a uma coisa: uma pergunta. Justamente porque alguém resolveu perguntar “por quê?”, passamos a entender como essas doenças surgem, quais os seus sintomas, como elas afetam os seus portadores. Somente através deste conhecimento, é possível buscar medicações para tratá-la. No caso de tratamentos em potencial, a resposta é obtida em uma pesquisa clínica.

O QUE É PESQUISA CLÍNICA? QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?

Já que estamos falando de perguntas, o que é uma pesquisa clínica, afinal? Nada mais, nada menos, que um estudo que busca investigar a eficácia e segurança de um medicamento. E por que a sua realização é importante? Porque isso possibilita o surgimento de medicações novas e, algumas vezes, melhores que as existentes. Possuir opções de tratamento cria um leque de opções. O que seria de uma pessoa que sofre com dor de cabeça, mas é alérgica à dipirona, caso não houvesse outra opção?

QUEM PODE PARTICIPAR DE UM ESTUDO CLÍNICO?

Mas quem pode participar de uma pesquisa clínica? Qualquer pessoa que queira ser voluntária. Só isso? Bem, não é tão simples assim. Cada estudo possui o seu protocolo, onde constam os requisitos necessários para participar, assim como critérios para não participar. Por que os estudos possuem critérios que excluem possíveis candidatos? Estas pesquisas visam a segurança de seus participantes. Isto significa o seguimento de protocolos de segurança e preceitos éticos. Além disso, elas são conduzidas por equipes multiprofissionais e especializadas. Desta forma, é garantida a participação voluntária, a integridade e a segurança do participante.

Autoria de Dr. Diego Ustárroz Cantali (CRM-RS 38619 | RQE 34780)